Este foi o cartaz que elaborei para a já referida exposição. Nele teriam de constar determinados dados (data da exposição), assim como um título criativo.
Dei inicio ao meu trabalho com uma fotografia da internet, que mais tarde vim a utilizar como fundo.
Após um corte na lente da máquina fotográfica do fundo, apliquei uma foto retrato de uma criança, para dar a ideia de espelho. Ao lado direito coloquei uma fita de rolo fotográfico com mais imagens.
Na parte superior, numa caixa preta consta o título criativo e o nome da exposição, mais abaixo contem a data da exposição “Novembro-Desembro|2011”.
Na zona inferior esquerda, apliquei os lógotipos (POPH,QREN,Uniãp Europeia, e Portugal) com o nome do autor.
Auto-Avaliação
Durante este módulo, tento em conta que cumpri aquilo que me foi pedido com um bom trabalho, auto avalio-me neste com 19 valores.
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História da Fotografia
A fotografia, é um factor muito presente e vulgar na actualidade foi, contudo, uma importante conquista do século XIX. Antes, não existia fotografia e as imagens que nos chegam de datas anteriores são fruto de reconstituições ou simples pinturas à vista (normalmente de pessoas mais fortes, reis,etc.).
Não se sabe, se antes disso existiram experiências. Já Aristóteles, o filósofo grego (cerca de 300 a.C.), constatou que os raios de sol, ao atravessarem um pequeno orifício, projectavam na parede de um quarto escuro uma imagem do exterior. Este método rudimentar foi designado de «câmara escura» e desenvolveu-se no século XI, pela mão de um árabe de nome Alhazen de Basora; foi também aproveitado por Leonardo da Vinci para obter imagens do exterior e, assim, poder pintar.
No entanto, só mesmo em 1826 é que a primeira fotografia foi tirada, por Joseph Nicéphore Niepce, após dez anos de tentativas. A fotografia representa a entrada do sótão da sua casa e necessitou de oito horas de exposição solar para a imagem ser fixada. Este pormenor e outros fizeram com que o método de Niepce (que empregava materiais como uma placa de vidro e betume da Judeia) não avançasse e fosse abandonado.
Porém, em 1935, o francês Louis Daguerre obteve o coroar dos seus êxitos após conseguir fixar uma imagem na sequência da incidência de raios de luz solar sobre uma solução de prata que, dissolvida numa solução de tissulfato de sódio, se tornava permanente e inalterável. Ainda assim, o simples acto de tirar uma fotografia (neste caso, daguerreótipo), demorava ainda cerca de 25 a 30 minutos e era necessária a presença de luz solar. Mais, era impossível obter-se qualquer tipo de cópias e a imagem obtida era, por assim, dizer, única e, como tal, vulnerável. Ainda assim, o método foi utilizado durante largos anos e as imagens de personalidades como Edgar Allan Poe e Abraham Lincoln foram para sempre congeladas através deste processo.
Mas tarde, em 1841, William Talbot conseguiu fixar imagem através de um processo conhecido como calótipo que permitia a conservação de um negativo que, por sua vez, podia servir para multiplicar as imagens. Os processos fotográficos foram sendo cada vez mais aperfeiçoados, de forma a obter imagens mais nítidas e perfeitas para o que muito contribuíram nomes como Archer ou Maddox. Em 1888 surgiram os rolos substituíveis, pela mão de George Eastman e, em 1901, surgiram as primeiras máquinas fotográficas para crianças, construídas pela Kodac.
A evolução
A fotografia é algo que já existe há muito tempo. Ela surgiu da necessidade do ser humano registar momentos. A primeira câmara fotográfica existente é a mão do homem, ou seja, as primeiras fotografias tiradas há milhões de anos eram as pinturas registadas nas paredes das cavernas, estes eram os primeiros registos da existência do homem. Após isso os registos pessoais foram evoluindo, das paredes de cavernas foram para as telas de pinturas da antiguidade, até que foi inventada a primeira câmara fotográfica em 1822, que fotografava a preto e branco, a partir daí a evolução nunca mais parou. Algum tempo depois surgiram as máquinas de manuseio mais fácil tornando assim possível tirar um número maior de fotos, depois vieram as fotografias coloridas que foram um sucesso, e ao contrário do que se imaginava mesmo com as fotografias coloridas as em preto e branco não perderam espaço. Na década de 60 foi inventada a máquina digital que veio a ser um fenómeno quarenta anos após sua invenção. Além de câmaras fotográficas foram também inventadas as câmaras de vídeo.
Fotografia a preto e branco
A fotografia nasceu a preto e branco, mais precisamente o preto sobre o branco, no início do século XIX. Desde as primeiras formas de fotografia que se popularizaram, aproximadamente na década de 1823 - até aos filmes preto e branco actuais, houve muita evolução técnica e diminuição dos custos. Os filmes actuais têm uma grande gama de tonalidade, superior até mesmo aos coloridos, resultando em fotos muito ricas em detalhes. Por isso, as fotos feitas com filmes PB são superiores as fotos coloridas convertidas em PB. Meio-tom As fotografias em preto e branco destacam-se pela riqueza de tonalidades; a fotografia colorida não tem o mesmo alcance dinâmico. Na fotografia P&B costuma-se utilizar a luz e a sombra de forma mais proeminente para criar efeitos estéticos - há quem prefira fotografar apenas em filme preto e branco, mesmo com a maior facilidade e menor custo do equipamento digital. Os sensores das câmaras digitais ainda possuem alcance dinâmico muito menor do que a fotografia P&B e mesmo da colorida, estando mais próximo do slide.
Fotografia
A luz atravessa a lente e sensibiliza uma película, com três ou mais camadas de emulsões, chamada de negativo. Esse negativo retém as características de cor, profundidade, foco e outros elementos da imagem e tudo é revelado por um processo químico que assegura que as imagens de cores invertidas lá ficarão armazenadas. Após isso, o negativo é exposto a uma luz tríplice, um canhão de cores de azul, verde e azul que irão sensibilizar num papel preparado por moléculas de Haleto de Prata, em várias camadas, onde a luz escreverá, no papel Fotográfico, a imagem.
Detalhe: A foto no seu estado natural não pode ser mudada na essência; é o retrato fiel daquele momento. E não confundir "Papel Fotográfico" com "Papel de qualidade "fotográfica", este último, destina-se apenas a impressoras.
Na fase da ampliação, como é conhecida, também há uma "revelação", que é a inversão cromática do que ficou registado no negativo.
Fotologia
Fitologia consiste no estudo da luz. Uma palavra genérica que abrange tanto a Fotografia Química ou Molecular, de Película ou Negativo, como a obtenção de imagem por paralisação da filmagem, já que o processador de uma máquina digital filma até que seja pressionado o botão do "pause", que equivale ao botão do "click" da máquina fotográfica. (A máquina digital filma, ainda que a qualidade é inferior a uma máquina de filmar, máquina especialmente feita para esse fim). Mas em função da nova forma de "congelar" imagens, temos que dispor as seguintes considerações: É impossível chamar uma imagem digital impressa de Fotografia, em rigor técnico, que, por definição é "grafia da luz". Não há, ainda, uma definição esta arte, sendo esta a que usa uma máquina eletrônico-informatizada para capturar imagens e congelá-las. Assim, parte-se para a palavra genérica que é a Fotologia, que é simplesmente o estudo da luz, onde se encaixam a Fotografia tirada numa máquina analógica, de película, negativo e a obtenção de imagens por máquina digital.
Megapixels e Gigapixels
Para as máquinas digitais, há três situações - O papel, o monitor e o papel de impressão. O primeiro, na pobre escala dos mil (Impressoras não ultrapassam 3.200/4.800/5.600 na hora da impressão.), no 2º caso, nos Monitores, a "foto" digital ainda está na escala das dezenas de milhões. E o papel, em caso de impressão, sempre o problema da qualidade do mesmo em termos de grau de absorção (O grau errado prejudica a qualidade de imagem impressa). As películas ou filmes de câmaras analógicas situam-se na escala das centenas de milhões - 60 milhões de pontos, 140 milhões de pontos e 320 milhões de pontos, o que equivaleria em termos digitais a 320 megapixels. Ou seja, o 12 megapixels de uma excelente máquina digital é igual a 12 milhões de pontos. Apenas. Enquanto isso, o popular filme de 100 ASA é igual a 60 milhões de pontos, o equivalente em termos digitais a 60 megapixels. A nitidez de uma fotografia não está obrigatoriamente relacionada com a quantidade de pontos em cada polegada quadrada, mas sim com a sua relação entre si, ou seja, com a relação que esses pontos têm entre si na imagem. E essa relação é determinada pelo foco da lente: se for bem tirada, temos nitidez, caso contrário teremos pouca nitidez ou até nenhuma. Além da nitidez, temos também a qualidade da foto influenciada pela "claridade" (transparência da lente), conseguida pela combinação de várias delas (lentes) em um corpo só.
Megapixels para grande formato
“Megapixels” só servem para permitir grandes formatos de imagens, fotões, ampliações, mas sempre com limitação na cabeça das pintoras ou impressoras - repito - 3.200 nas genéricas aí de qualquer loja e 4.800 nas melhores, isso sem "vigiar" se a tinta é boa. E isso sem falar nos erros de COR dos processadores que v. não veio aqui contar e que as revistas especializadas contam. Os mesmos que deformam as coreis quando se inserem elementos de cores diferentes na mesma foto no mesmo momento e com a mesma luz diurna ou artificial. Foto digital é "para inglês ver", ou melhor, eu não chamo e nunca chamarei alguém que carrega uma digital nos ombros de "Fotógrafo", porque ele não sabe trabalhar com luz e nem se importa com isso! Nem depende de entender dela, pois tem o "Photoshop" e outros para completar seu talento. Eu chamo estes senhores de "Editores de Imagens ", jamais de Fotógrafos. E já está bom demais. Fotógrafo é quem domina a luz na película, este sim, é fotógrafo; é artista, tem talento excepcional, usa o cérebro e não um software.
Por segmento
Jornalismo - a máquina digital é a mais adequada, pois o foto-jornalismo requer agilidade. Hoje um jornalista tira uma foto no Sudão, a manda por telefone celular para a redacção no do jornal no Brasil, e em menos de uma hora a foto está publicada na versão on-line do jornal.
Publicidade - o cliente exigente prefere as máquinas analógicas, pois a qualidade é superior. O cliente com baixo orçamento prefere as máquinas digitais, pois não precisa pagar por filmes e revelação dos mesmos. As novas máquinas digitais já estão substituindo as máquinas analógicas também na publicidade. A Hasselblad digital é a preferida.
Moda - é o segmento onde a máquina analógica reina quase que absoluta. As grifes de renome dão valor absoluto à qualidade. Também na moda o digital está começando a ganhar cada vez mais espaço.
Banco de Imagens - este segmento dá preferência a imagens analógicas, pois podem ser ampliadas para tamanhos maiores. Mas também este segmento está, aos poucos, se adaptando a realidade das máquinas analógicas.
Arte - artistas geralmente preferem a máquina analógica, pois é um processo de fotografia mais "puro". A fotografia digital é uma simulação do processo analógico e uma simulação nunca é o original.
Natureza - fotógrafos de natureza preferem as máquinas digitais, pois eles experimentam diferentes situações de luz ao longo do dia. No equipamento analógico, precisariam trocar o filme diversas vezes ou usar três máquinas ao mesmo tempo, enquanto no equipamento digital é possível se adaptar as diferentes condições de luz com o apertar de um botão.
Bibliografia
http://fotografianalogica.blogspot.com/
http://iniciarfotografia.blogspot.com/2007/01/analgico-vs-digital.html
http://beredicth.forumeiros.com/t218-fotografia-analogica
http://www.colorfotos.com.br/digital_ana.htm
http://www.scielo.br/pdf/dpress/v10n4/v10n4a12.pdf